quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Desculpa meu modo de amar



Às vezes você reclama por eu ser grudenta, reclama por causa do meu jeito de amar e eu nunca concordo, mas hoje eu irei te dar razão e desculpar-me-ei com você.


Desculpa se eu te sufoco quando eu peço que você me dê um feliz natal quando conversar comigo no dia vinte e cinco de dezembro. Desculpa se eu quero receber um recado ou e-mail de vez em quando para não cairmos na tristeza de perdermos o contato. Desculpa se eu não quero perder a intimidade, se eu não quero que sejamos novamente meros estranhos. Desculpe-me por eu querer te ver mais do que uma vez por ano... Eu não mais me lembro de sua voz... Desculpe-me.

Desculpa o meu modo de amar, ele é muito diferente do seu. Desculpa se eu penso em você todos os dias. Desculpe-me por eu sempre querer saber se você está bem. Desculpa se eu te amo de um modo que me faria aceitar algo que você nunca cogitou pedir. Desculpa se eu te aceito de braços abertos quase sempre que você resolve aparecer.

Desculpe-me por eu não ser mais a mesma, o meu amor próprio foi destruído quando, involuntariamente, eu te amei demais. Desculpe-me por eu te amar mesmo quando você menos merece ou mesmo quando você quebra as promessas que me fazem subir ao céu e depois cair do ponto mais alto.

Talvez você pense que o amor, que amar, deva ser do seu jeitinho. Para você amar é sinônimo de gostar; é sumir e colocar tudo a frente de quem diz amar; é dizer que me ama e não aproveitar as oportunidades de me ver. Você diz que a ama e diz que me ama, faz jogo duplo. Desculpa se eu te amo e não consigo dizer isso a outro alguém.

Então, em relação ao modo de amar, peço que perdoe o meu, porque na verdade, ele humilha o seu.

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