quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Complicar pra que?



As coisas poderiam ser mais simples, objetivas e claras. As pessoas deveriam ter menos medo de viver.

Deixa pra lá...


Resolvi deixar tudo pra lá, finalmente eu desisti de persistir. Algo que sequer teve um começo, logicamente nunca teve um futuro.

Eu me amo.

Adoro ser irônica. Adoro ser chata, às vezes. Adoro ser irritante. Adoro ter uma risada estranha. Adoro ser eu mesma. Se eu não adorar, quem vai?

Desejo de fuga de si mesma

Tem como me enterrar, colocar um saco de pão na minha cabeça, me tirar de perto de mim mesma?

domingo, 24 de novembro de 2013

Quebrando o medo

Ontem eu tive uma tarde maravilhosa e confesso que isso me deu um pouco de medo. Sabe quando você já entijolou o muro que quebraram só para te magoar e - de repente - vem alguém dizendo que vale a pena você se despir da armadura de ferro e sair da defensiva? Bem, é fácil falar quando não se tem cicatrizes na alma. É fácil falar quando aqueles traumas não são seus, mas quando você aprende a desconfiar de todos ao seu redor, fica difícil dar as mãos. Você nunca sabe se é só um facilitamento para um empurrão. E cair dói, vou aproveitar e não vou querer não. Mas não estou dizendo que não vou tentar, porque eu vou. Só deixo claro que não vou cair, porque mesmo com todos os motivos do mundo para não acreditar em NINGUÉM, eu acredito em mim. Se me empurrarem, eu caio de pé como um gato. E tenho dito.

sábado, 23 de novembro de 2013

Fórmula 1 em 2013

Michael Schumacher fez com que eu tivesse aversão ao toque do hino alemão a cada conquista de podium. Mas há alguns anos eu me alegro toda vez que a bandeira alemã está lá estendida mostrando que Sebastian Vettel alcança a maior pontuação da corrida. Voltei a ter prazer em assistir uma corrida de F1. Alegrei-me a cada pole position. Torci a cada GP. Prendi a respiração a cada parada nos boxes. Vibrei a cada ultrapassagem. Gargalhei a cada vez que percebia que o Mark Webber estava puto com o competitivo Vettel (como no impagável GP da Malásia - o melhor da temporada!)... Enfim, acompanhei tudo de perto. Não só em 2013, mas sempre. E nunca deixei de acreditar que o #Vettel fosse capaz de conquistar o tetra e até mais, mas ver isso acontecer não tem preço. PARABÉNS, BRANQUELO!
Hoje, mais do que nunca, a frase do dia é: "A Red Bull te dá asas."

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Decepcionada

É, meu amigo, as coisas mudam. E infelizmente, numa simples rotação do planeta Terra, você deixou de ser a minha pessoa favorita em todo mundo... para se tornar apenas a pessoa que mais me decepcionou em toda a minha vida. Pensei que você fosse mais NOBRE, tipo um super-herói dos quadrinhos, mas eu me enganei feio... Tinha uma época em que eu colocaria a mão no fogo por você, mas hoje eu sei que eu me queimaria.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cansada

Eu novamente enchi-me de alegria. Você estava ali conversando comigo; talvez seja humilhante confessar, mas o mínimo essencial para eu não enlouquecer é ter algum contato contigo, por menor que seja. Você não estava bem e isso é um tanto raro. Estremeci-me. Tua ponta de tristeza multiplicava seu efeito em mim, fazendo-me infeliz. Chorei. Chorei por não saber usar as palavras, pois elas são insuficientes. Chorei por não poder dizer coisas do tipo "conta comigo", porque de fato não poderei estar ao teu lado. Estou impedida de olhar em teus olhos, ficar calada, puxar-te até meus braços e enxugar tuas lágrimas. E se eu não sou capaz disso, eu não sou eu, sou apenas um fantasma, uma alma que não pode ajudar e ainda assim não aceita desapegar e seguir a luz. Então, imersa em desassossego, fico ali no canto direito, assombrando-te. E minha covardia não me deixa simplesmente ir embora. Não consigo seguir meu caminho, não me deixo cumprir minha sina de ser uma eterna fênix que pega fogo e renasce das cinzas, pronta para uma nova jornada. Entre uma ineficaz palavra de conforto e outra, após uma troca de assunto e uma seguinte conversa fortuita, adormeci. Sim, peguei no sono enquanto ainda conversava contigo. Adormeci agarrada ao aparelho mensageiro que pode ser para sempre nosso único contato. Já ficamos até horas tão improváveis acordados, brincando e compartilhando segredos, que para mim é estranho simplesmente apagar enquanto conversamos. Talvez eu estivesse cansada demais. É isso. Estava cansada de tecnologias - redes socias, Wi-Fi ou 3G - não dá para compartilhar sentimentos via Bluetooth! Estava cansada de só poder conversar contigo usando os dedos. Estava cansada de contato virtual, de te ter online sem te ter presente. Estava cansada de saber que as palavras eram vazias - e continuariam a ser. Estava cansada de estar triste - e você nem perceber. Estava cansada dessa história toda - cansada dessa história de "eu e você". Cansada.

sábado, 21 de setembro de 2013

21 de setembro - Felicidade Pós Rock in Rio

Meu pé esquerdo está do tamanho de uma bola. Meu tornozelo está inchado e vermelho. A sola do meu pé está com bolhas e meu corpo em geral está deveras esgotado. Minha cabeça está doendo e meu rosto está vermelho de sol... Eu passei por muita coisa naquele Rock in Rio. Chegando lá, minha van não conseguiu estacionar no lugar em que ficaria e nós rodamos pelo Rio por um bom tempo. Eu fiquei desesperada, quase chorei. Meu medo maior era a fila crescer e eu ficar longe do palco mundo. Mas deu tudo certo. Sentei-me num lugar qualquer que cheirava a xixi e - quando o portão abriu - saí ultrapassando a todos. Foi fácil, já que eu estava sozinha. Quem estava de mochila enfrentava uma fila enorme de revista e eu me odiei por estar de mochila naquele momento. Vi pessoas distribuindo sucos e jogando desodorante pelo ar, uma vez que esses ítens seriam barrados... Foi bem engraçado. Após a revista, corri como louca e cheguei ao local de passar o ingresso. O som daquele bip que dizia que eu entraria na cidade do rock foi um dos sons mais aliviantes do mundo. Corri. Corri. Corri. Algumas pessoas tentavam ir aos brinquedos, outras tiravam fotos com a guitarra, outros passeavam pela da cidade do rock... mas eu só tinha um foco: palco mundo. Não fiquei na grade, infelizmente, mas cheguei muito perto disso. Eu vivi tudo, todas as partes boas e também as péssimas. E valeu a pena cada centavo, cada sacrifício, cada sofrimento...
14h eu parei frente ao palco mundo e não saí por NADA. O sol estava escaldante e eu pensei que fosse morrer torrada. A grande maioria próxima à grade estava com variadas camisas do Bon Jovi (lindas, por sinal), mas vi uma mulher com a parte superior de um biquíni e duas meninas só de sutiã... enquanto eu estava de calça e toda de preto. Todos pediam aos amigos para buscar água, mas eu estava sozinha e tive que ficar desidratada até passar um homem vendendo copinhos de água mineral. Tais copinhos estavam mais disputados do que o anel precioso de "Senhor dos Anéis". Três copinhos a quinze reais, porque no RJ você tem que ser assaltado de alguma forma.
Conheci fãs da banda, fãs do Jon, pessoas de variados lugares e me diverti muito a cada brincadeira e comentário engraçado. Quando passava um vídeo no telão com "It's my life", eu simplesmente chorava de emoção. Até o primeiro show, o do Frejat, foram quatro horas e meia de espera. Os fogos que abriam o palco mundo foram lindos e emocionantes. Foi a abertura oficial do MEU Rock in Rio.

sábado, 27 de abril de 2013

Doeu na alma

E não se poderia colocar a culpa no amor. Ele não provocara o vazio, a tristeza e a dor sufocante que tanto estimulara suspiros derrotados e lágrimas silentes. Não houvera sequer forças para gritar enquanto se encontrara caída no chão do banheiro, porque o sofrimento a fraquejara como nunca. Mal conseguira respirar e encontrar motivos para fazê-lo. Os pulsos involuntários a deixara, como se seu corpo estivesse morto, como se "existir" fosse demasiadamente pesado.
A água caía como compaixão, acariciando-lhe os olhos inchados e carregados de confusas expressões.
A calmaria revelara falta de forças para reagir, mas também mágoa e inexistência de ódio. Não quisera brigar com o mundo, tampouco com o amor, e sim afogar-se em sua fossa até que conseguisse achar algum motivo para se levantar. Motivo? Não achara! Tudo o que sentia era amor, mas amor nunca fora o bastante.
Amara, mas - em tese - o irônico pretérito mais que perfeito não causara problema algum. A falta de reciprocidade fora em si o ponto de partida de todo e qualquer desespero.
Mas ainda que não fosse amada, tivera motivos (internos e inexplicáveis) que a levara a nutrir sentimentos bons... Até que esses foram embora - e por isso tudo a machucara tanto.
Chegara a ponto de saber que querer - apenas QUERER - era errado. E que se ele algum dia a quisesse, aceitá-lo seria falta de amor próprio. Chegara ao extremo de ter que desapegar, deixar ir e perder... Para não perder a si própria.
E penara tempos a fio, porque a vida a obrigara a romper o último fio, a última ponte. Teria que deixar de sentir, e o desamor imposto lhe fizera mais mal do que o amor incompreendido. Preferia sofrer de amor a tornar-se incapaz de amá-lo.
Mas deixar o sentimento ir era o certo a se fazer, mesmo contra seu desejo mais oculto dentro da alma. Era injusto, mas não pudera seguir seus instintos. Não era mais possível amá-lo, fazê-lo seria ser burra e louca.
E chorara e quase morrera. E sofrera como se relembrasse até dos tombos da infância. Sentira de tudo um pouco: Náuseas, nervoso, vômito. Choro, encolhimento, desproteção...
Ainda o amara com cada fibra que a mantivera viva e, por isso, como fora triste a tristeza de desaprender a amar!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É pedir demais?


Eu queria que só por uma vez as coisas fossem normais. A vida não precisa ser espetacular, só não precisa também ser trágica. Queria que me fizessem sorrir, não chorar. Queria me sentir bem, não nervosa. Eu queria borboletas no estômago, não um trator no coração. Eu não queria precisar, um dia, esquecer. Eu queria me importar sem ser feita de boba. Queria confiar, sem me decepcionar. Queria segurança, não medo. Queria me empolgar a falar de alguém, não me entristecer. Queria início, meio e até fim se for pra ser digno. Queria algo verdadeiro, não perfeito. Queria uma simples conta de adição, não um irresolvível problema. Queria precisar ir a uma padaria buscar um sonho, não a um psicólogo para conseguir voltar a sonhar. Queria amar, não ficar doente. Queria me apaixonar... não sofrer um ataque terrorista.




A cada dia que se passa, fico mais confiante. Deus está sempre ao meu lado, Ele nunca me negou nada. Talvez por eu ser humilde, pedir coisas simples, pedir de coração, acreditar e ter . Quando eu penso em me desesperar, lembro-me de que não posso duvidar do Senhor e então fico mais forte. Minha recompensa pela persistência e pela sincera fé é que Deus me dá presentes incríveis. Por que desistir, se Deus sempre me deu forças para continuar? Por que desistir, se até hoje tudo deu tão certo? Não, as coisas não são exatamente como eu quero. São melhores. São como Deus quis.

Ouse.



Vá atrás e diga: eu tentei. Ou ficará com 70 anos de idade, deitada, imaginando como seria se você tivesse ousado tentar.

Sei lá...




Com tanta gente carrancuda e filha da puta... uma pessoa que nos trata bem e nos dá atenção num ônibus, numa fila de banco, em qualquer lugar... merece nosso esforço!

Faleceu.




O que eu estava sentindo era um luto. Foi preciso chorar uns dias...

Velei o sentimento, chorei, joguei uma rosa e deixei entrar num caixão. A marcha fúnebre tocou. Acabou. Foi-se. Faleceu e não tem volta. Não tente ressuscitar nem me assombrar. Descanse em paz.

Saudade


Tenho saudade da minha infância brincalhona, do dever de casa simples e da felicidade fácil. Tenho mais saudade ainda de quando o joelho estava ralado e coração inteiro.