quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Odeio amar quem não me ama e sempre me odeio quando isso acontece. Odeio ainda mais ser correspondida, mas por um frouxo que não tem coragem de dizer o que sente.
Odeio quando sou covarde e não digo tudo o que quero. Odeio ser feita de boba, ser iludida. Simplesmente odeio eufemismos, muitos chegam a ser irônicos. Odeio mentiras, mesmo as do bem. Odeio felicidade ilusória.
Odeio quando não me deixam tentar. Odeio quando tentam me fazer parar de chorar e odeio imaginar que o causador de minhas lágrimas não se importa comigo.
Odeio quando os argumentos de alguém fazem com que eu me sinta uma bosta. Odeio perder a razão, mas odeio ainda mais ter razão quando sou pessimista.
Odeio me importar muito com as coisas e odeio quando não dou valor ao que realmente merece.
Realmente odeio essa parte da vida e odeio saber que grande parte continuará imutável. Nada depende de meu querer, nem mesmo odiar.

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