quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Espontaneidade do amor.



Foi engraçado. Tentei ser rude e te deixar abandonado,
mas tudo sempre mudava quando eu estava ao seu lado.
Você falou e eu naturalmente respondi. Não era mais como
se você não estivesse ali.

Você sorriu, a raiva me desabitou e eu deixei um sorriso escapar. Você sequer percebeu, mas depois eu te vi dançar.
Sua alegria foi sua remissão e o que aquilo representava,
significou minha purificação.

Simples detalhes são mais importantes do que se pode imaginar. Meu instintivo sorriso demonstrava impossibilidade de ódio e sua dança, uma peculiar forma de amar.

A espontaneidade do amor é isso: é ceder e não guardar mágoas por conta de passado. É quebrar até mesmo rochas, de modo delicado.

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