sábado, 8 de setembro de 2012

Primavera Árabe do amor





 A internet motiva revoluções. A primavera árabe foi incentivada através de redes sociais. Jovens se mobilizaram e foram para as ruas fazer manifestações populares. A internet ajuda, mas nada é realizado se não sair do mundo virtual. Onde eu quero chegar? Bem... Todo mundo vê diariamente declarações de amor em redes sociais. Não existe mais serenata, a pessoa manda uma música em anexo à pessoa amada. Não prevalecem mais as cartas, somente posts em um lugar qualquer. As pessoas estão amando de modo errôneo, demonstrando da pior maneira. O amor não está no subnick do MSN, nem no depoimento do Orkut, nem na marcação de relacionamento no Facebook, nem nos boletins do MySpace, nem nos posts nas variações de blogs e muito menos nos 140 caracteres do Twitter. O amor está em um lugar privado, guardado, expandindo. Muitas vezes ele não precisa ser exposto ao mundo, ele de qualquer forma viverá ali dentro de nós. Mas também não adianta se esconder no anonimato, é desnecessário. Quem não tenta, não consegue. O amor não é para “uma” pessoa nem “bilhões” de pessoas, é para “duas”. E entre elas devem haver ações, loucuras, presença. Revolucione. Faça uma Primavera Árabe do amor. Vá atrás de quem ama, pule em cima dessa pessoa e dê um abraço, um beijo, mostre que você está ali. É mais possível ver o amor nos olhos de alguém do que no texto mais rebuscado do mundo.

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