A internet motiva revoluções. A primavera árabe foi
incentivada através de redes sociais. Jovens se mobilizaram e foram para as ruas
fazer manifestações populares. A internet ajuda, mas nada é realizado se não
sair do mundo virtual. Onde eu quero chegar? Bem... Todo mundo vê diariamente declarações
de amor em redes sociais. Não existe mais serenata, a pessoa manda uma música
em anexo à pessoa amada. Não prevalecem mais as cartas, somente posts em um
lugar qualquer. As pessoas estão amando de modo errôneo, demonstrando da pior
maneira. O amor não está no subnick do MSN, nem no depoimento do Orkut, nem na
marcação de relacionamento no Facebook, nem nos boletins do MySpace, nem nos posts nas variações
de blogs e muito menos nos 140 caracteres do Twitter. O amor está em um lugar
privado, guardado, expandindo. Muitas vezes ele não precisa ser exposto ao
mundo, ele de qualquer forma viverá ali dentro de nós. Mas também não adianta
se esconder no anonimato, é desnecessário. Quem não tenta, não consegue. O amor
não é para “uma” pessoa nem “bilhões” de pessoas, é para “duas”. E entre elas
devem haver ações, loucuras, presença. Revolucione. Faça uma Primavera Árabe do
amor. Vá atrás de quem ama, pule em cima dessa pessoa e dê um abraço, um beijo,
mostre que você está ali. É mais possível ver o amor nos olhos de alguém do que
no texto mais rebuscado do mundo.
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